sexta-feira, 24 de abril de 2009

E daí que ela tirou sua solidão para dançar. Tocava a música preferida quando a cortejou como quem tem segundas, terceiras intenções. Depois de apertá-la forte contra suas coxas, as duas rodaram o salão para orquestrar sentimentos, com sutileza. Um bailado nervoso, intenso, desordenado.
A intenção era pisotear (com classe) o chão feito de ilusões. A cada giro, seu cabelo estapeava o vento, as curvas ajudavam a despedir dores, os quadris espantavam a melancolia. O saculejo desatou nós que tem com a vida, coisas não resolvidas.
Ao longo do vai-vém, tropeçou em algumas culpas, mas não caiu. Aprendeu a conviver com os movimentos negativos.
Acabou a dança, limpou as lágrimas ousadas e ainda sim sentiu um medo. É que até a solidão exige uma companhia ideal.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Se a gente já não sabe mais rir um do outro, meu bem, então o que resta é chorar. E talvez, se tem que durar, vem renascido o amor, bento de lágrimas.

domingo, 19 de abril de 2009

E daí que esse final de semana foi uma casquinha de ferida bem complexa. Incomodou, doeu. E dói muito. Acontece que, no sábado, o almoço no restaurante habitual não foi o mesmo. Tudo sem sal e a mulher do caixa perguntou por você, claro. Ela sempre te adorou. Desconversei, enquanto limpava a lagriminha que gritava sozinha no canto do meu olho. Ela não entendeu nada. Hoje, li o jornal de cabo a rabo, mas não tinha com quem comentar as coisas. Falei sozinha mesmo. Mais um dia lindo e cheio de promessas, mas segui com o plano de me trancar. Dormi, li, ouvi música, olhei fotos, falei com as irmãs, andei pra lá e pra cá. Matutei a sua dis-posição na minha vida. É imensa. E eis que, três filmes depois, o Zeca Camargo já tá dando tchau geral na TV. O que fazer?

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Então é isso, pessoal. Tô indo pra Noronha. Beijomeesqueçam!


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Ok, mentira.
:(
Posso ouvir o tempo passar, assistir à onda bater, mas o estrago que faz a vida é curta pra ver.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Coisa dilouco

Calma, meninas e meninos de todo o Brasil!
Nosso galã virtuose das piadas futebolísticas voltou! Depois de passar uma temporada em Buenos Aires (dizem que foi dar umas dicas para Dieguito Maradona) e dar o ar de sua graça pelas Arábias (terra de seus antepassados) e pela Bahia do Axé (?), Marcel Jabbour ataca novamente e acaba de postar mais uma edição do nosso campeão de audiência: PAPO DILOUCO. Já não era sem tempo!
Com destaque para o figurino do rapaz! Pausa para lágrima de emoção...
Sim, ele está usando, nada mais, nada menos, que a camiseta do LONDRINA ESPORTE CLUBE. Grande Tubarão, a antiga pedra no sapato dos grandes times paranaenses! Sério, me emocionei, cara!

E você? O que tá esperando pra conferir a edição fresquinha (sem trocadilhos bambis).

domingo, 12 de abril de 2009

"Vontade de transformar o medo das coisas em uma paixão daquelas que escorre entre os dedos".

as coisas caminham num vai-vem danado e o antigo continua atual.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

as coisas mudaram...

Há exatamente um ano, o desespero batia em minha porta com muita força. Era sexta-feira santa e lembro de chegar em casa e encontrar sobre minha antiga cama um pote cheio de incapacidade de resolver os problemas que eu via. A única coisa que eu queria era pegar minha família no colo e fazer carinho até que tudo voltasse ao normal, até que o machucado sarasse - como eu fazia quando eu era criança.
Passou um tempo, experimentamos nossos extremos - dor e alegria, saudade e rancor. As lágrimas secaram aos poucos e passamos a dar mais atenção às lembranças boas do que pros problemas que insistiam em protagonizar nossas histórias. Sorte a nossa!
É claro que algumas coisas tiveram que se ajustar pra gente poder viver - não vemos o pai há uns meses e isso ainda (me) dói muito, mas é necessário. Só a gente sabe até onde a vida o levou pra ele nos machucar daquela maneira, e isso vai continuar assim em nome do amor que temos por ele. Afinal, ninguém precisa ficar sabendo dos detalhes pra sofrer junto com a gente.
O que me consola é que, mesmo com tantos quiproquós, a gente ri, chora, samba e se diverte. É bom saber que a alegria pode reinar soberana por aqui.


Nós temos a força!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

pra declarar minha saudade

Queria ter a capacidade de compor uma canção, uma poesia, uma frase, verso... algo que declarasse minha saudade do tempo em que a alegria dominava meu coração, o ar não faltava e tudo era motivo de otimismo.
Eu era bem feliz, mas desabou a tempestade, levando um lindo sonho pelas águas da desilusão. Nessa canção eu usaria todas as minhas sinceridades e isso me daria toda certeza que você, quando ouvisse meu cantar, lembraria da dor que você deixou deixou no lado esquerdo do meu peito. E tá difícil de curar.
Tenho certeza que você - de onde ouvisse meu soluçar - iria lembrar que nosso amor é tão bom e que pra sempre vai durar.

Com inspirações do grande Arlindo Cruz e Jr. Dom. Obrigada, queridos.
Ei, você: meu coração, se pudesse pensar, pararia.