sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

madrugada escura

E daí que nessa madrugada, às 4 horas, meus olhos queriam olhar a escuridão a qualquer custo e, por isso, se abriram contra minha vontade.
Uma parte de mim queria muito adormecer e fazer o corpo descansar. A outra desejava imensamente que você estivesse aqui, ao alcance das minhas mãos, do meu lado.
Venceu o lado que te queria bem perto de mim. Me entende? É que eu precisava riscar da minha lista algumas perguntas ainda não-respondidas, dúvidas que, temo, acabem por me consumir inteira qualquer dia desses.
Mas não. Restou mesmo olhar pro teto branco, chamuscado com uma luz bem fininha que entrava escondida pelas dobras da persiana. Sobrou também apalpar as paredes no escuro até chegar na porta e, da porta, chegar até a sala... e por aí vai. Caminhei, bebi água e voltei pro meu travesseiro que, agora, estava gelado.

É impressionante como algumas coisas ficam mais claras no escuro!


3 comentários:

Anônimo disse...

e tudo começou umas horas antes, com a festa no bufê infantil, com cerveja quente e salgadinhos gelados.

Letícia Liberty Bell disse...

Sou seguidora do blog da Rafa e acabei esbarrando aqui no seu... Adorei os textos que li. Parabéns pelo talento!
Letícia.

Larissa Saram disse...

Você sempre acorda cedo depois das festinhas...