A única coisa que Laura gosta em seu trabalho é de ficar ao telefone, porque é quando conversa com os jornalistas das grandes redações. Repórteres que beiram rios de aventura e quase caem em abismos de histórias praticamente impossíveis de serem comuns. Muitos deles, os abençoados, presenciaram coisas bizarras, bonitas, nojentas e surreais e são protagonistas de algumas histórias que Laura carrega em seu caderninho (que ninguém nunca viu). Coisas lindas de imaginar...
Quando ela liga pra um antro de jornalistas pedindo pra falar com Fulano, gosta do passa-pra-lá-e-pra-cá do telefone. O Beltrano fala com o Siclano que encontra o Fulano depois de uns minutos. Enquanto o telefone viaja por tantas mãos, ela ouve bem lá no fundo aquele burburinho misturado com sons de teclas das máquinas de escrever modernas, notícias sendo escritas em tempo real, e tudo que está no cardápio da parte verdadeira da profissão. Sente uma pontada de inveja por não estar nesse universo. Mas seus sentimentos transbordam além - olhar de longe é melhor do que pode imaginar.
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Essa é Laura. De hoje em diante eu não vou desgrudar dela-ura.
4 comentários:
também não vou desgrudar de Laura, e por um momento imaginei Laura e Beth compartilhando da parte verdadeira da profissão - DE PERTO!
Adorei! hahahahaha
Parte verdadeira da profissão?
Como assim?
Meu sonho é fazer o tal do follow up. Não sei que diabos é (sei sim), mas só esse nome já tem todo um glamour...
Quero fazer um follow pra receber um feedback. Nada me daria mais expertise do que isso.
Beijos
Ah.....escreve demais, a garota...
HAHAHAHAHAHAHAHHH
O Márcio é um fanfarrão
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