terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Sobre como achar um apê lindo, num lugar maravilhoso, com tudo funcionando e por uma pechincha - parte 1

Ando sumida do blog, ando sumida dos meus dias normais, ando sumida do meu bom-humor de sempre, do meu riso e sono fáceis... Explico: quando eu tô com problemas, fico assim: nada desce direito no meu estômago, não tenho vontade de beber cerveja (!), não me concentro no trabalho, não consigo ler jornal (coisa que adoro), levo meia hora pra ler duas linhas dos meus livros queridos...
Pode ser um probleminha qualquer: uma conta pra pagar, a mãe que tá doente (e eu a 500km de distância), um olhar estranho de alguém, a grana do mês que não deu E/OU TER QUE PROCURAR UM APARTAMENTO NOVO PORQUE O CARA VENDEU O QUE VOCÊ ESTÁ MORANDO TRANQUILA, FELIZ E PERTÔ DO SEU TRABALHO.
Não tem solução: eu fico mal, transbordo de mim mesma e caio no chão, minha testa fica enrrugada e reclamo. E não me venha com o discurso: mas você tem saúde pra trabalhar, e isso é bom; pelo menos você tem emprego legal, e isso é bom; mas seu time vai bem no campeonato, e isso é bom!! Não fun-cio-na, manja??
E daí que o caralho de problema da vez é ter que procurar um apartamento decente com menos de 1.200,00 por mês, numa região boa com mercado, farmácia, pontos de ônibus e iluminação pública! Eu poderia comprar uma casa, praticamente, em Londrina com essa grana! Que isso fique bemmm claro!
E eis que há alguns dias tenho corrido atrás de um apê, que tenha a "pinta" de ser uma casa de verdade. Aproveito pra confessar que, em dois anos morando em Sampa, ainda NÃO me senti em casa pra valer... Sabe o que é isso? Sabe aquela sensação de estar em C-A-S-A?? Cheiro de casa misturada com o cheiro da sua mãe, sofá com almofadas aconchegantes, quadros pintados por você quando era criança pendurados na parede, estante imensa para empilhar os livros de maneira decente, cama e criado-mudo projetados especialmente pra você, o lugarzinho especial só pra colocar seus porta-retratos com suas fotos preferidas, quintal com as plantas penduradas e por aí vai. É exatamente isso que sinto quando chego em casa, em Londrina! Pois é! Mas ainda não tive isso aqui!
Por isso, quando esse lance de trocar de apê e morar só em duas pessoas (sim, mais essa!) surgiu, fiquei baqueada no início. Mas depois aceitei que seria uma coisa bacana se soubéssemos transformar esse problema em uma experiência boa! Depois que passou a dor de estômago e o mau humor, decidimos criar uma casa decente, mais definitiva, com cara de "casa" mesmo.
E eis que saí à procura do lance ideal...


TO BE CONTINUED
(senão o post fica imenso e as chances de você ler a história é menor)

Um comentário:

Anônimo disse...

diversos assuntos em um só, eu diria. dicas e conselhos não funcionam, em geral, nessas horas. mas você vai achar um imóvel supimpa e transformá-lo em uma casa definitiva.