sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Dossiê de felicidade - pros que sabem do que tô falando

No dia dele, enviei-lhe uma correspondência. Ao invés de rancor e mais rancor, escolhi o meu melhor punhado de felicidade misturada com sorrisos enormes, coloquei num envelope e pedi que um anjinho de cabelos amarelos e enrolados entregasse a ele. Tinha que ser em mãos. Nas mãos dele.

O presente incluía fotos de um pretérito não tão distante, mas que me arranca lágrimas sempre. Quando ele foi embora, não levou nossas mais belas fotos. Os vinis preferidos e seu caderno emergente de poesia também ficaram - comigo. Pensei se era possível alguém viver sem fotos... Não! Inimaginável apagar as imagens do primeiro filho, das melhores viagens, dos amigos um dia queridos, do primeiro amor, a primeira noite do PS por causa de uma pneumonia, o jogo no Estádio do café... Lancei mão de uma empolgação que estava rara por aqui e preparei um puta dossiê. Aproveitei e me diverti. Vi e revi imagens da nossa vida juntos. Belos momentos. Belo presente pra ele e pra mim, isso sim!

Não sei o que deu, a reação, bla bla bla. Só sei que me senti bem leve. Do tipo: fiz o que precisava e estou com a consciência tranquila. Se morrer amanhã, morro feliz.

2 comentários:

Anônimo disse...

Nossa, Sereninha!!
Respirando fundo....
Bjs Carol

Larissa Saram disse...

Minha querida Serena (que de serena, ultimamente,tá distante),
tenho certeza que o presente chegou na hora certa e quem recebeu deve estar mil vezes mais feliz do que você, quando elaborou e soube que chegou onde devia.
Espera que seu celular vai tocar e não vai demorar!
Beijos