sexta-feira, 22 de agosto de 2008

4 dias

Na briga contra o relógio, queria bater o ponto e correr pra fora. Gritar, pular, sorrir bem grande, abraçar alguém, tomar um banho de chuva bem fina, sair apertando a mão de qualquer figura pela rua...
Não deu outra.
Voei baixo até o metrô. Cada passo tinha um significado. Aquela profusão de cheiros, cores, bizarrices e sons da avenida??? Já não me interessavam mais. Deixei tudo pra trás. Só desejava chegar logo.
Na primeira estação, meu coração já se aquietava preparado pra receber todo aquele amor ao qual tinha (e tenho) direito. Na segunda estação, a cabeça fazia o trabalho dela: a matemática das próximas horas. Seriam 4 dias pra matar toda a saudade que explodia no meu peito e escorria pelos olhos.
Saudades dela. Um milhão de saudades... Ela que tanto me ensina, perto ou longe. Quase lá... o coração palpitante, mãos frias, olhos (claro!) lacrimejantes... Puta emoção do cacete!!

E lá estava ela. O aniversário era dela, mas o presente foi meu. Minha mãe veio me visitar. Abraços, afagos, beijos e carinhos muito necessários... tudo que eu mais precisava.

Um comentário:

Larissa Saram disse...

Tadinha, e ainda teve que fazer comida para um batalhão!!!Ela que faz aniversário e a galera que é presenteada!!!!
Beijos Vereninha!