domingo, 6 de julho de 2008

Festa junina

Ontem foi um dos poucos dias em que me senti completamente confortável nessa cidade. Explico: é que São Paulo (e seus habitantes) pode ser muito incauta para quem acaba de chegar, em algumas ocasiões...
Mas, ontem, embalados por um fim de sábado atípico, os moradores da vila que fica atrás de nossa casa mostraram que conhecem bem as festanças no interior. É uma vila supersorridente, alegre e cujos moradores comemoram juntos várias datas festivais. Possuem, sobretudo, um clima de família com o qual me identifico. Com todos vestidos a caráter, a festa teve de tudo que muitos paulistanos (penso!) não conhecem ou, ao menos, ignoram: casamento caipira, paçoquinha, quentão, pipoca, correio-elegante, quadrilha, docinhos de abóbora no formato de coração, maçã-do-amor e muita música junina.
Da janela, me enamorei de todos aqueles personagens que tanto habitaram minha infância (lembrando de quando fui noivinha, dancei aquela bela quadrilha, etc etc). Fiquei ao menos uns 40 minutos a admirar como algumas coisas simples ainda fazem as pessoas felizes aqui nessa maluquice de megalópole. Realizada (havia ganho o sábado!!), pus um som da minha terra, preparei uma comidinha, abri a cerveja e me diverti sozinha assistindo à felicidade da vila. A vida pode ser simples, basta a gente descomplicar!

Um comentário:

Unknown disse...

Só queria adicionar que eu tb peguei um pouco da Festa junina e que vc é a pessoa mais linda do Hemisfério Sul... Te amo!