segunda-feira, 12 de abril de 2010

Intersecção

no silêncio do infinito
vasculho por mim
gotejo sonho escaldante
em bolhas multicores
arco-íris que morde o próprio rabo.

com a cortina dos olhos fechada
escondo meu olhar
e assisto, nos bastidores,
ao espetáculo da minha errância interior.

dois infinitos redondos se tocam
e eu sou resultado dessa mistura
o lado de dentro
e o de fora

faço um círculo no chão

e corro viver.

do meu amigo que faz poesia para poucos e bons
Rodrigo Fregnan (em Alfabeto de Ventanias).
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