terça-feira, 19 de janeiro de 2010

é simples, mas não tem nome.

Laura quer falar de amor, viver de amor, ser amor. Fazer e ganhar cafuné, reservar hotel pra final de semana romântico, deitar no chão pra ver estrelas enquanto uma mão segura sua mão. Quer rir sem saber de quê, gastar calorias preparando comidinhas pra dois, quer o silêncio na hora do Jornal Nacional e do futebol na TV. Ela quer falar bobagem e ter alguém que ria disso, sem hora nem por que. Quer desejo, vontade, exílio em braços alheios, enquanto enrola pra sair da cama no domingo de manhã. Laura quer o imprevisto, a surpresa, o coração disparado, as pernas tremendo, o medo de ser bom, o oxigênio faltando. Quer o clichê de planejar casa, comida e roupa lavada, música cafona, frases bonitas, emails gigantes, barulhinho de mensagens de madrugada. Lágrimas só de felicidade e muitas porções de sorrisos fresquinhos escorrendo pelo canto da boca.

O que ela quer é tão simples. Mas ela não sabe o nome, não sabe por onde começar.

Perdeu o fio da meada...

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