terça-feira, 1 de dezembro de 2009

do dia

Daí que Laura sublinhou no seu diário ontem à noite: ter SEMPRE mais medo de palavra do que de gente. Porque gente pode até matar com arma, bala, violência etc, mas são mortes rápidas e com um final pontual, premeditado. Já a palavra aguda e doída, ao chegar no ouvido de alguém, fica tilintando na cabeça e causa dor de estômago, de coração, de fígado e afins. Não adianta tentar esquecer, explicar, mastigar e depois tentar engolir; tampouco adianta apagar o email atravessado ou o comentário que se ouve... Palavra assim cola no tímpano. Não tem médico que cura a dor que causa uma palavra dessas, bem afiada, daquelas que saem da língua de alguém como uma faca bem pontiaguda.
E então Laura decidiu começar seu dezembro mais esperta, crendo menos em palavras e mais em gente de verdade.

3 comentários:

*Livia* disse...

Queria eu ter um apagodar gigaaaante de palavras que ecoam na alma da gente, cortando o coração em mil pedacinhos...

Bjos11

Anne disse...

adorei a forma como Laura iniciou dezembro...
vamos seguir seu exemplo!
mil beijos

Anônimo disse...

e eu ainda não entendi, mas cansei de tentar entender.