terça-feira, 3 de novembro de 2009

doença grave

Existe uma síndome do coração inquieto? Se sim, Laura a tem no grau máximo de cronicidade. O prognóstico é feito em qualquer hora do dia. Todas as manhãs, seu coração demora a acreditar que a saudade acumulada de ontem não passou. Às tardes, sofre com uma taquicardia absurda para que as horas passem mais rápido. De noite, junta as mãos no peito em vigília para que seu coração se aquiete, seu sangue sossegue nas veias e sua respiração recupere o fôlego.
E cai no sono tentando entender o que nenhum médico e nenhum exame físico conseguem compreender: a síndrome do coração inquieto - que chega e mansinho e ainda não tem cura.

4 comentários:

Anônimo disse...

ja disse que não gosto de posts tristes! mais mesmo triste escreve maravilhosamente bem!

te amo muito.

Amanda Proetti disse...

Ai... adorei isso daqui! :P

Rafaela Manzo disse...

Eu sofro desse mal. Certeza. Lindos textos, como sempre, Vê. Bj

Unknown disse...

ahhh flor!vc me arranca lágrimas e reconhecimento em suas linhas...
amo vc