quinta-feira, 26 de novembro de 2009

déjà vu

E daí que, hoje, enquanto eu dormia, uma gota de tristeza desobedeceu a gravidade e caiu em cima de mim. Despejou-se de um jeito bem forte no meu ombro e escorreu pra dentro do meu coração. Depois, levantei várias vezes do sono sentindo uma dor bem pesada rasgando meu peito, a boca seca, o sangue fervendo, o oxigênio sumindo de mim.
Abri a janela, mas não passou.
Andei pela casa, mas não passou.
Olhei no espelho e não passou.



Pra onde eu olho agora?

2 comentários:

William Melo disse...

O grande problema é que, às vezes, somos o balde que apara a goteira, e um simples pingo nos faz transbordar.
A nossa esperança é que, ou consertem o telhado, ou que a chuva pare.
De certo, só o calor do sol evapora o que nos incomoda, e uma boa olhada para dentro pode acender a luz do dia.

Jack Burton disse...

olhe para o seu mim, certamente vc achará alguém com uma foto feia que deixará vc com um sorriso no rosto...