Laura gosta de estar assim encantada com as circunstâncias. Até ontem ainda, achava que só a melancolia lhe caía bem. Mas o amor lhe cai ainda melhor. Ele lhe dá uma mão de um blush natural nas bochechas todas as manhãs, lhe rodeia de surpresas, lhe faz palpitar o coração com coisas simples, lhe faz sorrir à toa como se estivesse de rosto colado com alguém especial. A verdade é que começara, sem saber bem como, de um modo silencioso. Imperceptível. Até tentou se concentrar para controlar uma possível iminência de paixão. Não conseguiu. A concentração lhe escapou entre os dedos e a expressão ridícula invadiu seu rosto. Apaixonou-se completamente pela possibilidade de repousar suas mãos para sempre naquelas mãos. Entregou-se sem poréns.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
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4 comentários:
Ai que delícia!! Laura está certíssima... ;P
Bjs!
;)
Muitos e muitos sorrisos mais...
E um suspiro!
E um beijo!
A amor recobre de poesia até mesmo a poesia, não é?! ;)
O amor recobre de poesia até mesmo a poesia, não é?! :)
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