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sábado, 30 de agosto de 2008
Paixão pelas palavras
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terça-feira, 26 de agosto de 2008
Presente devolvido
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Pra não ficar só na deprê e sair dessa novela mexicana que (tem horas) minha vida parece ser, pensei numa música. É do Ney Matogrosso. É linda, gente. (Ainda bem que a gente tem a música, os livros, os filmes pra esquecer. Ufa!). Aí vai:
Poema
Eu hoje tive um pesadelo e levantei a-tento, a-tempo
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo
Hoje eu acordei com medo mas não chorei
Nem reclamei abrigo
Do escuro eu via um infinito sem presente
Passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim
De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás
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sexta-feira, 22 de agosto de 2008
4 dias
Não deu outra.
Voei baixo até o metrô. Cada passo tinha um significado. Aquela profusão de cheiros, cores, bizarrices e sons da avenida??? Já não me interessavam mais. Deixei tudo pra trás. Só desejava chegar logo.
Na primeira estação, meu coração já se aquietava preparado pra receber todo aquele amor ao qual tinha (e tenho) direito. Na segunda estação, a cabeça fazia o trabalho dela: a matemática das próximas horas. Seriam 4 dias pra matar toda a saudade que explodia no meu peito e escorria pelos olhos.
Saudades dela. Um milhão de saudades... Ela que tanto me ensina, perto ou longe. Quase lá... o coração palpitante, mãos frias, olhos (claro!) lacrimejantes... Puta emoção do cacete!!
E lá estava ela. O aniversário era dela, mas o presente foi meu. Minha mãe veio me visitar. Abraços, afagos, beijos e carinhos muito necessários... tudo que eu mais precisava.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Dossiê de felicidade - pros que sabem do que tô falando
O presente incluía fotos de um pretérito não tão distante, mas que me arranca lágrimas sempre. Quando ele foi embora, não levou nossas mais belas fotos. Os vinis preferidos e seu caderno emergente de poesia também ficaram - comigo. Pensei se era possível alguém viver sem fotos... Não! Inimaginável apagar as imagens do primeiro filho, das melhores viagens, dos amigos um dia queridos, do primeiro amor, a primeira noite do PS por causa de uma pneumonia, o jogo no Estádio do café... Lancei mão de uma empolgação que estava rara por aqui e preparei um puta dossiê. Aproveitei e me diverti. Vi e revi imagens da nossa vida juntos. Belos momentos. Belo presente pra ele e pra mim, isso sim!
Não sei o que deu, a reação, bla bla bla. Só sei que me senti bem leve. Do tipo: fiz o que precisava e estou com a consciência tranquila. Se morrer amanhã, morro feliz.
sábado, 2 de agosto de 2008
Laços
Depois de um sábado chuvoso e eu naquela bad trip de costume, assisti a esta pequena obra de arte. O curta acima foi postado no Youtube há algum tempo, mas assisto sempre sempre. A intenção da produção era concorrer ao prêmio de melhor filme da rede num concurso aí. Eles foram além. Ficaram entre os finalistas do mundo inteiro, etc etc etc. Mereciam mesmo.
Sensibilidade quando transborda faz bem.