Com freqüência penso na criação de uma máquina de abraços. Imagina só poder abraçar aquela pessoa que mais lhe faz falta em qualquer hora do dia?
Na minha cabeça, ela é portátil, do tamanho da palma da mão, fácil de manusear de forma que não há necessidade de manual de uso. Um botão e pronto: dois braços conhecidos me puxam em direção ao colo macio e amado. Mãe, pai, vó, irmã... o abraço de quem eu quiser ao alcance de um clique.
O mais importante é que uma máquina de abraços poderia exterminar a saudade ou ao menos torná-la rarefeita por algum tempo.
Me serviria um bocado, portanto.
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